Arborização Urbana – 14 Espécies Ideais + TUDO Sobre!
O crescimento constante dos centros urbanos fez com que o assunto arborização urbana se tornasse um tema de extrema importância e relevância.
Esse assunto que é cada vez mais comentado pode trazer muitos benefícios e melhorar a qualidade de vida nas cidades, e se você quer entender a importância da arborização nas áreas urbanas e como isso pode contribuir com a sustentabilidade e preservação ambiental, é só seguir a leitura e ficar por dentro do assunto.
Dúvidas frequentes – FAQ
O que é arborização urbana?
A exposição em áreas urbanas pode ser definida como toda a vegetação que compõem o cenário ou a paisagem de cidades. Desse modo, pode ocorrer a divisão em áreas verdes e arborização de ruas.
A divisão em áreas verdes inclui cenários e paisagens em parques, praças, bosques e jardins; enquanto, a arborização das ruas é toda a vegetação presente nas vias públicas.
Qual a importância da arborização urbana?
A arborização em áreas urbanas pode trazer diversos benefícios ecológicos, econômicos, estéticos e sociais. Para entender as vantagens de cultivar árvores em cidades, reunimos os principais pontos positivos:
- bem-estar dos moradores;
- absorção da radiação solar, diminuindo a reflexão e proporcionando sombra;
- capacidade de amenizar a poluição atmosférica e acústica;
- proteção do solo e da fauna;
- adição de cores ao cenário das cidades através de flores, folhas e troncos;
- aumento da permeabilidade do solo, diminuindo riscos de alagamentos;
- controle da temperatura e umidade do ar.
Consequências da falta de arborização
A ausência de árvores em áreas urbanas pode acarretar diversas consequências negativas, afetando o meio ambiente e a qualidade de vida dos moradores das cidades.
Para entender as consequências da falta de arborização nas cidades, trouxemos os principais impactos que essa ausência de árvores pode causar.
- Aumento de ilhas de calor: a ausência de árvores para fornecer sombra e resfriamento pode deixar as cidades mais quentes, criando ilhas de calor e contribuindo para o desconforto térmico, o que pode acarretar no aumento do consumo de energia para refrigeração de ambientes internos.
- Piora da qualidade do ar: as árvores são capazes de desempenhar papel fundamental na filtragem de poluentes atmosféricos, e a falta dessa vegetação pode levar a uma maior concentração de poluentes, prejudico a qualidade do ar e a saúde respiratória dos moradores de centros urbanos.
- Redução da biodiversidade: a pouca quantidade de árvores em cidades pode diminuir o habitat de diferentes espécies de animais e plantas, o que leva a uma redução da biodiversidade urbana.
- Riscos de inundação e erosão: a presença de vegetação e árvores em cidades pode contribuir na absorção da água da chuva, reduzindo o escoamento superficial. A ausência dessa proteção verde faz com que as áreas urbanas estejam mais suscetíveis a inundações e erosão do solo.
- Aumento do estresse: de acordo com estudos, as áreas verdes e as árvores são associadas a uma melhora na saúde mental e redução do estresse. Assim, a falta de arborização pode contribuir para problemas relacionados à saúde mental na população das cidades.
Quem é o responsável pela arborização nas cidades?
A arborização urbana é de responsabilidade de cada município, assim cada cidade pode ter um plano de arborização desenvolvido por especialistas.
O desenvolvimento de um plano pode especificar recomendações para garantir a segurança, a organização e a beleza dos espaços urbanos.
Em geral, os projetos de arborização para as cidades analisam:
- existência de rede elétrica aérea;
- recuo dos imóveis;
- tipos de usos mais frequentes nas ruas;
- largura da calçada.
Dessa forma, antes de realizar o plantio de qualquer espécie de árvore, é importante se certificar na prefeitura local de que a escolha está adequada de acordo com o projeto de arborização desenvolvido para o município.
Tipos e espécies de árvores para arborização urbana
A escolha de árvores para arborização de centros urbanos deve levar em conta algumas características como porte, diâmetro, estilo da copa, tempo de crescimento e frutos produzidos.
Em geral, as árvores são divididas em 3 grupos de acordo com o seu desenvolvimento – pequeno, médio e grande porte.
Pequeno porte
As espécies de pequeno porte são uma alternativa para espaços urbanos limitados, e contam com estrutura compacta para adicionar beleza e benefícios ambientais com a vantagem de ocupar menos espaço.
Algumas espécies que podem fazer parte do plantio urbano e que são consideradas de pequeno porte são:
- Araçá (Psidium Cattleianum)
- Carobinha (Jacaranda Puberula)
- Guanhuma (Cordia superba)
- Pata de vaca (Bauhinia variegata)
- Pitangueira (Eugenia uniflora)
Médio porte
As espécies de árvores de médio porte são a combinação perfeita entre altura e adaptabilidade ao espaço.
As árvores de porte médio são capazes de proporcionar sombra e embelezar o espaço sem dominar o ambiente, sendo escolhas bastante frequentes e populares no paisagismo urbano.
Algumas espécies que fazem parte desse grupo de médio porte são:
- Angelim-doce (Andira fraxinifolia)
- Cambuci (Campomanesia phaea)
- Dama da noite (Cestrum nocturnum)
- Ipê-Amarelo (Handroanthus Chrysotrichus)
- Magnólia Amarela (Michelia Champaca)
- Oiti (Licania tomentosa)
Grande porte
As espécies de árvores consideradas de grande porte podem ultrapassar 10 m de altura, e costumam ser destaque no paisagismo urbano, sendo mais frequentes nos projetos de parques e praças.
As árvores de grande porte são capazes de oferecer sombra abundante e contribuir significativamente para a qualidade do ar.
Algumas espécies frequentes no paisagismo urbanos e que fazem parte do grupo de grande porte são:
- Jacaranda Mimoso (Jacaranda mimosifolia)
- Sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides)
- Tipuana (Tipuana tipu)
Agora que você já entendeu a importância desse assunto, já pode contribuir com o cultivo de árvores nas cidades para melhorar a qualidade de vida, e também contribuir com a sustentabilidade e preservação ambiental.