Otoplastia Fechada – O que é, Riscos e Tudo Sobre a Técnica!
Quando o assunto é cirurgia plástica existem diferentes técnicas para o procedimento, e um assunto bastante comentado entre os tipos de cirurgias é a otoplastia fechada, uma técnica que promete ser menos invasiva.
Se você vem procurando opções cirurgia de correção de orelhas proeminentes, a otoplastia fechada é uma técnica que não é novidade, mas tem sido uma opção bastante procurada.
E se você vem ouvindo falar sobre essa técnica, mas não sabe diferenciá-la da otoplastia tradicional, no post esclarecemos como funciona o procedimento e respondemos as principais dúvidas sobre esse tipo de otoplastia.
O que é otoplastia fechada? Como é feita?
A otoplastia fechada também é denominada de otoplastia sem corte.
Esse procedimento promete modelar a cartilagem da orelha através de pequenas incisões, gerando cicatrizes menores e pouco aparentes, tendo como vantagens tempo menor de cirurgia e baixo risco de hematomas.
O procedimento é uma correção para a estrutura da antélice, e costuma ser uma indicação para a correção de apenas 3% de orelhas proeminentes, que se encaixam na situação de necessidade de reparo da antélice.
A cirurgia é feita através de uma remodelagem com pontos transcutâneos e que ficam escondidos por baixo da pele da orelha, utilizando um fio que funciona como sustentação e não é absorvido, ajudando a manter a orelha a se manter na posição estabelecida.
É verdade que não deixa cicatriz?
A otoplastia fechada é bastante divulgada como uma cirurgia plástica que não deixa cicatriz, e essa definição não é tão apropriada.
O procedimento sem corte tem incisões bem menores que a cirurgia tradicional para a correção de orelhas de abano, e as cicatrizes podem ser bem discretas por conta do tamanho das incisões, mas isso não significa que não ficam cicatrizes, mas sim que a cicatrização pode ser tão discreta e pequena a ponto de não vê-la com facilidade.
Para quem é indicada?
A indicação de um tipo ou outro de correção das orelhas proeminentes deve ser uma indicação médica com avaliação de cada caso particularmente.
A avaliação de um médico é indispensável para a indicação da cirurgia, uma vez que em 97% dos casos a correção sem corte pode ficar incompleta, uma vez que na maioria dos casos as orelhas proeminentes são decorrentes de uma alteração em várias estruturas da orelha e não em apenas uma parte, como é o caso da antélice, que nesse caso poderia ser feito através do procedimento sem cortes.
Desse modo, a indicação da otoplastia sem corte deve ser feita após uma avaliação médica para determinar se o procedimento é adequado para o caso.
É melhor do que a otoplastia convencional?
É bastante comum a pergunta sobre qual dos procedimentos para a correção das orelhas proeminentes é melhor, e no caso da cirurgia sem corte a incisão é menor, sendo uma vantagem para o procedimento.
A otoplastia a fechada também tem outras vantagens, como menores chances de:
- quelóides;
- infecções;
- perda de sensibilidade na orelha;
- sangramentos;
- cicatrizes alargadas.
A cirurgia sem cortes também tem outras vantagens em relação ao procedimento tradicional e um dos fatos é a possibilidade do paciente retornar às suas atividades no dia seguinte, uma vez que o procedimento não tem necessidade de tirar pontos, e costuma ter menos inchaço e hematomas, sendo um pós operatório mais tranquilo.
Considerando os pontos positivos, esse é um procedimento com antes e depois bastante notável, mas que também tem pontos negativos, como é o caso da possibilidade maior de recidiva, que é o retorno das orelhas para a posição original.
A recidiva no procedimento sem cortes costuma ficar em torno de 15%, enquanto na técnica tradicional com corte, a chance das orelhas voltarem é menor, sendo entre 8 a 10%.
Desse modo, é preciso pesar os pontos positivos e negativos para cada caso e avaliar qual é o melhor procedimento para o seu caso.
Quais os riscos da cirurgia?
A otoplastia sem cortes é uma técnica mais simples se comparada a cirurgia tradicional das orelhas, e nesse caso, o procedimento utiliza anestesia local.
O procedimento tem baixa incidência de risco durante a cirurgia e também no pós-operatório, sendo uma opção de cirurgia plástica menos invasiva e com menores riscos.
Um dos riscos para esse procedimento é em relação a possibilidade das orelhas voltarem a posição original, ocorrência denominada de recidiva, e que pode acontecer em 15% dos casos, sendo superior à cirurgia tradicional das orelhas.
Você já tinha ouvido falar sobre essa técnica para correção de orelhas proeminentes? Se você já passou pelo procedimento ou conhece alguém que escolheu essa técnica para realização da cirurgia nas orelhas, compartilhe conosco como foi a experiência e os resultados.