MODELOS DE CORTINAS: 75 Dicas para Escolher!
As variações de modelos de cortinas são tantas, que muitas vezes escolher o item, que além de decorativo ainda auxilia no controle de luminosidade natural, pode ser uma tarefa bem complexa.
A escolha da cortina para o lar, muitas vezes acaba ficando para o final da decoração (eeee… eu me encaixo aqui), seja porque é difícil escolher entre a variedade de modelos, ou porque é um item que dá para esperar um pouquinho para ser adquirido (a falta de
dinheirotempo é responsável por isso).
Se você está nessa parte da decoração da casa e fica toda confusa para escolher a cortina, vamos direto ao ponto. Afinal, nesse blog a ideia é dar aquele help para as pessoas que estão precisando de um empurrãozinho.
Dicas para escolher a cortina certa
- Cor: os tons claros ampliam o ambiente e garantem luminosidade. Ficar entre as cores branco e bege são ótimas escolhas, afinal a decoração pode mudar sem necessidade de trocar as cortinas.
As cores escuras podem sim ser usadas, mas lembre-se de que elas podem deixar o ambiente mais escuro e com decoração pesada. Se a opção é usar uma cortina escura, o ideal é que haja móveis claros no ambiente. - Desbotar: um grande problema de cortinas escuras e coloridas é a incidência direta do sol, que pode acabar desbotando o tecido e deixando a cortina com aparência de velha.
- Estampa: as cortinas florais são capazes de deixar o ambiente romântico; enquanto os modelos listrados deixam o ambiente mais contemporâneo. E por último as lisas que são sempre tradicionais e atemporais.
- Tecido grosso ou blackout: para quartos ou sala de televisão, o ideal é optar por modelos que controlem a entrada de sol. Sendo assim, os tecidos grossos ou blackout (forro corta luz) são os mais apropriados.
- Pré-lavadas: difícil alguém atentar-se a esse fato, mas se sua cortina não vier com pré-lavagem você corre o risco do tecido encolher na primeira vez que entrar em contato com água. O indicado é que você sempre exija que cortinas de tecido venham com a pré-lavagem.
Tipos
Tradicional
O tradicional pode ser sempre um clássico. Esse modelo de cortina nada mais é que a cortina comum confeccionada em tecido, sendo que o tecido pode variar. Além disso, o modo de prender a cortina pode ser por varão ou trilho e o estilo de prega ou ausência delas também pode mudar.
Os modelos lisos e de duas partes são as famosas cortinas tradicional, afinal o item não recebe nenhum detalhe diferente. Ah, e não é porque é tradicional que está fora de moda, esse tipo de cortina é ideal para manter o estilo clássico na decoração.
Entre as variedades nos modelos, o estilo tradicional costuma ter preços atraentes. E por ser um item de fácil confecção, dá até para comprar tecido e levar a uma costureira.
Persiana / Veneziana
Não está entre os modelos tradicionais, mas esse tipo de cortina já entrou no gosto dos brasileiros.
A veneziana, também chamada de persiana, pode ter lâminas verticais ou horizontais. Tais lâminas podem ser abertas ou fechadas de acordo com a necessidade de entrada ou não de iluminação.
Os modelos horizontais são abertos para cima através de uma cordinha. Já as verticais são abertas para a lateral.
A persiana é um modelo mais difícil de entrar como item decorativo (não que algumas dicas e truques não melhorem isso, mas vamos deixar esse assunto para um próximo post); contudo, é uma cortina barata e que ajuda a controlar a entrada de luz.
Esse modelo pode ser confeccionado em diversos materiais como madeira e alumínio, e pode até ser utilizada atrás de um cortina de tecido para quebrar a entrada de luz.
É comum nomear os modelos de lâminas horizontais de venezianas e as de lâminas verticais de persiana.
Romana
Esse modelo é confeccionado em tecido (pode ser algodão, palha, etc) e tem estrutura interna (varetas) que permite que a cortina seja fechada em camadas, como se as partes fossem se acumulando para cima.
O uso de tecidos claros e finos tem menor controle na entrada de luz, mas esse é um modelo que também pode ser utilizado atrás de uma cortina tradicional.
A variedade de tecidos usados na cortina estilo romana é inúmera, o que permite confeccionar a cortina com tecido que combine com o restante do ambiente em que será usada.
Além de controlar a luminosidade das janelas, esse tipo de cortina ainda pode ser usada no teto. Se você tem um solarium em casa, mas a entrada de luminosidade direta está estragando os móveis, uma opção é usar a cortina romana no teto.
Rolô
Esse modelo é mais atual e ideal para quebrar a incidência de luminosidade. A cortina tem um mecanismo que ao ser fechada vai enrolando em uma haste horizontal que fica acima da janela.
O modelo é simples e pode ser usado sozinho em projetos clean, ou até servir como corta-luz para cortinas tradicionais.
Apesar de ser mais comum em tecidos lisos, nada impede que a cortina seja confeccionada em tecido estampado.
Vale lembrar que esse é um tipo de cortina que precisa ser feita sob encomenda, já que as dimensões do acessório devem seguir o tamanho da janela.
Cortina Painel
A cortina painel é composta por dois ou mais painéis de tecido mais durinho. Para ser instalada esse tipo de cortina usa trilho com mais de uma passagem.
Os painéis são abertos e ficam sobrepostos uns sobre os outros. Para garantir um efeito mais bonito, o uso da cortina painel é indicado para áreas grandes, de modo a ter diferentes painéis em vários níveis.
O tecido pode ser de diferentes cores, mas sempre precisam ter maior firmeza para garantir que os painéis fiquem durinhos.
Blecaute / Blackout / Corta Luz
- Os nomes podem variar bastante, mas a ideia final é mesma – quebrar a entrada a entrada de luz.
- A cortina blackout costuma ser confeccionada em PVC, pois esse material garante que o maior bloqueio da luminosidade.
- Por não ser um material tão bonito de ficar exposto, é comum que ele seja usado por trás de uma outra cortina de tecido fino. Desse modo, é possível usar uma cortina de voal no quarto (com corta luz atrás) e garantir que a luz do sol não te acorde logo cedo.
Algumas cortinas já vêm com essa segunda camada embutida, mas também é possível comprar o item separado para usar com a cortina que você já tem em casa.
Double Vision
Se existe mágica na cortina, esse modelo chama-se double vision. Brincadeiras de lado, esse é um tipo de cortina que parece ser comum, mas ao abrir o movimento inverso da cortina faz com que algumas partes mexam-se e deixam uma entrada controlada de luz.
Para quem não entendeu o funcionamento desse engenhoca linda, é só assistir esse vídeo aqui embaixo.
Plissada
Para as antenadas em moda, logo você vai pensar no famoso vestidinho plissado de Marilyn Monroe. E já te digo que o caminho do seu pensamento está certo.
A cortina plissada segue o modelinho que parece uma sanfona e quando aberta sobe (sentido vertical), ocupando pouquíssimo espaço.
A cortina plissada pode ser usada sozinha ou como corta luz para uma cortina tradicional.
Há também uma variação, a plissada duofold, que é um modelo que funciona com dois comandos independentes que movem a cortina para cima ou para baixo.
Celular
Esse tipo de cortina é feita com um tecido-papel e segue o formatinho de colmeias de abelhas.
O fechamento é vertical e é muito usada como blackout. Outra característica boa desse modelo é que reduz o ruído e pode ser uma boa alternativa para isolar os barulhos externos.
De teto
Pode parecer incomum usar cortina no teto, mas isso é possível sim e é uma boa alternativa para quem ter um solarium um pedaço do telhado de material translúcido.
Para o teto os modelos mais recomendados são a romana e rolô, e podem ser manuais ou automatizadas.
Acústica
A cortina acústica é uma boa opção para quem tem sono leve ou para quem sofre com os barulhos internos.
O acessório é confeccionado em tecido bem grosso, e por isso costuma ser bem pesado. A instalação precisa ficar fixa para conter os ruídos, mas algumas alternativas como velcro no tecido e na parede permitem que a cortina seja aberta para circulação de ar no quarto.
Materiais
De voil / voal
Esse tipo de tecido costuma ser fino e delicado, por isso pode deixar o ambiente mais gracioso.
Ao usar o voal na cortina dá para utilizar o tecido sozinho, mas a dificilmente o tecido controlará a entrada de luz. Outra opção é usar um forro ou cortina corta luz para deixar o ambiente menos iluminado.
De linho
O linho é um tecido mais espesso e deixa o ambiente sofisticado. E como sempre existe um “mas”, esse tecido costuma amarrotar com facilidade.
Mesclar um tecido mais fino e um espesso, como o voal e o linho, é uma ótima aposta para uma cortina charmosa e elegante.
De seda
A seda é um tecido nobre (e um pouquinho caro) e rende ótimas opções para decorar um ambiente sofisticado.
O tecido não é capaz de restringir muito a entrada de claridade, por isso pode ser usado em camada dupla ou com blackout.
Além de usar a seda, é possível mesclar o tecido a outros, podendo ir de tecidos nobres ou até rústicos para dar um toque ousado na decoração.
De malha
Uma opção mais em conta entre os tecidos, a malha tem um caimento bonito para bandô de cortina.
Apesar de não ser uma cortina nobre, uma opção é usar um tecido de algodão mesclado a malha.
De renda
Já dá para imaginar que a cortina de renda tem mais a função decorativa do que funcionalidade para diminuir a incidência de luz.
O estilo de renda pode variar muito, e a cortina desse material costuma dar um toque mais delicado ao ambiente, e pode ser uma opção para contrastar com a decoração ao estilo urbano.
O material é muito usado em janelas da cozinha, e apesar de manter a luz natural do local, impede que os olhares alheios acompanhem a vida da família (existe muito vizinho curioso nesse mundo…hehe).
De barbante
É bem menos comum ver o uso de cortina de barbante, mas dá para aproveitar aquele trabalho lindo de família para criar uma decoração mais delicada. Ah, e vale lembrar que esse não é um tecido que bloqueia luz.
De lona
O material é mais usado nas áreas externas, e ajuda a proteger em dias de chuva.
De bambu
As cortinas em bambu são ideais para a decoração com toque mais natural e até para um estilo mais rústico.
Acessórios
Com varão
O varão costuma ser o mais conhecido, até mesmo por ser o modelo de suporte mais simples para instalar a cortina.
A variedade de acabamentos do varão é ideal para diferentes estilos de decoração e até tecido da cortina utilizada no suporte.
No momento de comprar o varão é importante saber a medida certa para o suporte. O indicado é que você meça a janela, e considere mais 20cm para cada lado, de modo que a cortina não fique tão esticada. Por exemplo: se sua janela tem 1m de largura, compre um varão com 1,40m. Ah, mas veja se há espaço na sua parede para esse tamanho de varão.
Com trilho
O trilho pode ser único, duplo ou triplo (os dois últimos permitem diferentes camadas de cortinas). O modelo é mais chatinho no momento de colocar a cortina, pois precisa passar as roldanas uma a uma no trilho.
Outro inconveniente desse suporte é que é preciso escondê-lo, por isso pode ser escondido atrás do gesso, com a própria cortina ou até um cortineiro feito de madeira ou mdf na frente do trilho.
Embutida com cortineiro de gesso
O modelo embutido é o que mais tem sido usado, já que esconde o suporte utilizado para sustentar a cortina e dá impressão de que a cortina sai do teto.
Com bandô
O bandô é um detalhe em tecido que fica sobreposto a cortina. Apesar de já ter sido muito utilizado, o item que complementa a decoração da cortina tem sido cada vez menos utilizado, já que as cortinas embutidas tornam-se cada vez mais usuais.
Cortina Automatizada / Motorizada
As opções de abertura manual são mais comuns, mas nada impede que você tenha uma cortina motorizada em casa. Isso mesmo, dá para controlar a abertura ou fechamento da cortina através de um controle remoto.
Alguns modelos até permitem que você programe a abertura para um determinado horário, ou seja, dá para deixar programada a abertura da cortina quando você precisar acordar.
Nada mais “rico” que ver a cortina abrir sozinha não?!
Os modelos de cortinas são inúmeros, mas sempre é possível encontrar o tipo que se encaixa a sua decoração e bolso ($$$).